O PESO DO MUNDO
Parado ali, com uma estátua, ele observava inquieto, como um ser humano, a estátua do Atlas. – Terrível fardo – pensou, olhando para estátua, mas referindo-se a si mesmo – Como alguém pode suportar tamanha carga? – Ficou ali por horas fazendo companhia a obra de arte, com receio de sair e se sentir outra vez sozinho. Seu nome era Pedro, um cara legal, sorridente, inteligente, divertido e de boa aparência. Se o sucesso fosse baseado apenas na carreira profissional, ele poderia ser considerado um homem de sucesso, pois era um advogado de renome e daqueles professores que se transformam facilmente em ídolo dos alunos. Mas de uns tempos para cá ele vinha se sentindo estranho. Ele odiava se sentir assim. Era um tipo de tristeza, mas daquelas que não se apresentam pelo nome. – Por que estou triste? – Perguntou a si mesmo em voz alta, como se esperasse que a resposta viesse de fora. O silêncio foi total dentro dele. A tristeza não se apresentava e, não se apresentando, ele não sabi
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